As borboletas fazem parte de um imenso grupo de insetos chamado Lepidópteros que possui mais de 250.000 espécies diferentes.
Dentre eles, cerca de 18.000 são borboletas.
Elas apresentam-se em uma grande diversidade de cores, tamanhos e formato.
São ativas durante o dia e existem em praticamente todo o mundo, desde lugares compostos pela gélida vegetação tundra até as florestas tropicais.
Para protegerem-se, os frágeis insetos desenvolveram técnicas distintas.
Algumas apresentam cores semelhantes ao ambiente em que vivem e confundem-se com ele.
Outras, de espécie venenosa, desenvolveram coloração gritante para que os predadores, depois de saborear uma, lembre-se da amarga experiência e não o façam novamente.
Há ainda um terceiro grupo que não apresenta veneno, mas se "veste" como uma delas.
Assim, faz com que os inimigos a temam, sem desconfiar do banquete que estão perdendo.
2-A Orientação do Pombo-Correio
Os cientistas da Nova Zelândia revelaram que os pombos-correio têm minúsculas partículas de ferro no bico superior que funcionam como as agulhas de uma bússola. “Essas partículas, que poderíamos comparar a agulhas, giram e sempre indicam a direção norte”, explica Cordula Mora, coordenadora da pesquisa.
Sabe por que isso ocorre? Pela mesma razão que leva a agulha de uma bússola a mostrar o norte: por conta da interação com o campo magnético da Terra. Se você não faz idéia do que seja isso, anote: por causa da composição e dos movimentos do interior do nosso planeta, ele acaba se comportando como um imenso imã, ou seja, ele produz um campo magnético parecido com o de um imã comum, com dois pólos. Além disso, esses pólos (chamados de magnéticos) coincidem aproximadamente com os pólos geográficos da Terra.
A agulha da bússola, por ser feita de um material magnetizado, também tem um pólo norte e um pólo sul. Por isso, ela gira alinhando-se com os pólos magnéticos da Terra: seu pólo norte aponta para pólo sul do campo magnético da Terra. Por isso, escolheram chamar de pólo sul magnético aquele que fica próximo do pólo norte geográfico. Assim, o pólo norte da bússola aponta aproximadamente para o pólo norte geográfico, como as “agulhas” dos bicos dos pombos-correios!
Os cientistas colocaram pombos-correios em um túnel de madeira com uma plataforma em cada extremidade e os treinaram para escolher uma delas. Quando havia mudança no campo magnético, eles deveriam ir para uma plataforma. Quando não havia alteração, para outra. Na maioria das vezes, as aves fizeram a opção certa, o que mostra que foram capazes de notar as variações no campo magnético e se guiar por elas!
Porém, para terem certeza de que haviam chegado à conclusão certa, os pesquisadores fizeram ainda outros experimentos. Em um deles, eles colocaram ímãs no bico superior dos pombos para saber se haveria alguma interferência da capacidade de orientação das aves. Resultado: os animais tiveram suas habilidades prejudicadas.
Por que isso ocorreu? O ímã também tem um campo magnético em torno de si, dessa forma, as “agulhas” presentes no bico dos pombos-correio passavam a se orientar por este campo magnético e não pelo da Terra! Assim, as aves ficaram desorientadas.
Em outro teste, os cientistas anestesiaram a área ao redor do bico superior das aves e verificaram que elas tiveram problemas de orientação. O resultado demonstra a ligação entre a região e a habilidade dos pombos em se localizar. Depois, o grupo cortou o nervo olfativo, que leva informação do nariz para o cérebro, de alguns pombos. Isso para saber se a idéia de que essas aves orientam-se por odores da natureza, defendida por certos cientistas, é correta. Nesse caso, porém, a orientação dos animais não foi afetada, comprovando que o olfato não faz diferença na hora de eles se localizarem!
É, os pombos-correios são mesmo bichos incríveis. Vai dizer que você não ficou com vontade de trocar seu carteiro ou e-mail por um animal desses?!
3-Como os camelos armazenam água
Os camelos apresentam corcovas formadas por gordura. Essa parte da anatomia do animal é responsável por armazenar nutrientes importantes para a sobrevivência dos camelos, já que eles passam longos períodos sem se alimentar.
Além disso, para sobreviver um camelo do deserto precisa de 20 litros de água por dia no verão. Só que, devido às altas temperaturas, o animal acaba perdendo até 100 litros de água de seus tecidos corporais e isso, curiosamente, não lhe causa efeitos adversos.
Isso porquê um camelo é capaz de conservar água e suportar grandes oscilações de temperaturas.
Diferentemente do que as pessoas pensam, a corcova do camelo não armazena água. Na verdade, os camelos minimizam a perda de água eliminando urina concentrada e fezes secas e controlando a transpiração.
Os camelos podem sobreviver de uma a três semanas sem beber água, dependendo da temperatura ambiente
Diferentemente do que as pessoas pensam, a corcova do camelo não armazena água. Na verdade, os camelos minimizam a perda de água eliminando urina concentrada e fezes secas e controlando a transpiração.
Os camelos podem sobreviver de uma a três semanas sem beber água, dependendo da temperatura ambiente